Realizada na sala de situações mensalmente e conforme necessidade epidemiológica, a reunião tratou de assuntos referentes a ações de combate à dengue, análise situacional para tomada de decisões, elaboração de ações e avaliação no intuito de seguir os casos onde ocorrem, afim de impedir reincidências.
População precisa colaborar Segundo a SMS, os maiores obstáculos para o combate à dengue no município são a quantidade de imóveis fechados e a recusa dos moradores à entrada dos agentes comunitários e de controle de endemia. "Talvez por entenderem o ato como incômodo ou invasão de privacidade, essa postura dos moradores ocorre em todas as regiões da cidade e diminui a efetividade do trabalho dos agentes. É importante a conscientização de cada proprietário para que facilite a abertura destes imóveis, permitindo que seja realizado o trabalho das equipes", explica Carmem Guariente.
"A Secretaria de Saúde precisa da colaboração de todos com o envolvimento nestas ações de combate à dengue, que os moradores compreendam a importância do trabalho dos agentes de saúde e que os atendam, facilitando assim a execução do seu trabalho, bem como os de orientação e conscientização. Alertamos que, na suspeita de um caso de dengue, a equipe de controle de vetores, obrigatoriamente, deve realizar visita ao entorno, com raio de 200m da residência em questão, para eliminar os criadouros dos mosquitos", reforça Guariente.
A SMS ainda esclarece que o procedimento de nebulização só é executado em ocorrências de caso positivo, quando a suspeita de dengue é confirmada por exame. É necessário que, pelo menos, 85% por cento dos imóveis da área visitada tenham recebido a visita dos agentes de saúde e os criadouros tenham sido eliminados.
"A elaboração de ações dos órgãos gestores do município, a conscientização e envolvimento de todos os profissionais de saúde com o apoio da população para as tomadas de medidas são de fundamental importância para a redução dos casos", finaliza a secretária.