A agência do Banco do Povo Paulista (BPP) de Araçatuba divulgou balanço positivo do primeiro semestre de 2017 sobre concessão de crédito a micro e pequenos empresários. Esse sucesso é atribuído à redução do número de inadimplentes e à atratividade das linhas de crédito com juros mais baixos.
Foram 212 contratos de empréstimos realizados nos seis primeiros meses de 2017, o dobro em relação ao mesmo período do ano passado, de 106 contratos. Já os valores representam 94% de avanço, sendo R$702.897,49 no primeiro semestre de 2016 contra R$1.363.498,00 desta primeira metade de ano.
Vale ressaltar que os quase R$1,4 milhão alcançados este ano já encostam no total dos empréstimos de 2016 inteiro, que foi de R$1.373.306,79, em 219 contratos. Em 2015 foram 221 contratos no ano inteiro, somando R$1.327.946,98.
Para Erik Carneiro, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho de Araçatuba, divulgar este crescimento é importante para que mais gente acredite na economia da cidade e região. “As taxas são muito abaixo das praticadas no mercado, de menos de 5% ao ano (0,35% ao mês), cerca de dez vezes menor que em um banco. São empréstimos de R$200 a R$20 mil e o dinheiro acaba sendo usado na economia da cidade, o que pode tornar-se uma tendência positiva em Araçatuba.
Queda da inadimplência
O secretário municipal fala de uma força-tarefa que ajudou a promover a redução do número de inadimplentes, que de 30% foi a apenas 7%. “Atacamos a inadimplência através do trabalho dos agentes do BPP que fazem acompanhamento dos contratantes de empréstimos, tanto na busca ativa dos atrasados como na orientação dos que nunca tiveram empresas e dos que estão procurando pela primeira vez, pois cada um tem dificuldades diferentes. Agora podem encorajar-se a investir em inovação, equipamentos, reformas, em um primeiro negócio, etc”, exemplifica Erik Carneiro.
“Estamos na contramão da economia das cidades, do país em geral. É preciso ter coragem, em tempo de crise é preciso inovar. Quem fica parado, só esperando, não vai conseguir recursos, não vai aumentar a produção, não vai gerar mais empregos. Os líderes crescem mesmo é na hora da crise”, incentiva.