A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba registrou resultado de 1,10% na avaliação de outubro do Índice Predial (IP), que mede o número de imóveis com a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti.
O resultado mantém o município em estado de alerta para uma possível epidemia de dengue.
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado entre os dias de 1º e 7 pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), sendo percorridos 844 quarteirões e vistoriados 4.281 imóveis, distribuídos em todos os territórios das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
O trabalho contou com 60 agentes de combate às endemias e 14 supervisores. Foram encontrados 62 criadouros com larvas em recipientes como consumo animal, vasos de planta, vaso sanitário, ralos internos e externos, lonas, bandejas de geladeira, baldes, entre outros.
BAIRROS EM ATENÇÃO
Segundo o gerente de campo da UVZ, Guilherme Santos, a cidade foi dividida em oito áreas para o levantamento. As regiões com maiores índices são os bairros: Água Branca, Hilda Mandarino, Umuarama, TV, Primavera, Alvorada, Morada dos Nobres, Dona Amélia, Universo e Pedro Perri.
“Com o retorno do período chuvoso e, considerando os resultados das quatro avaliações do LIRAa, a cidade está em estado de alerta para uma nova epidemia de dengue no próximo ano. Por isso, é fundamental que a população colabore, eliminando criadouros dos imóveis”, alertou.
O LIRAa é importante para mensurar o nível de infestação por Aedes aegypti no município. Os dados obtidos auxiliam na avaliação das ações executadas e ajudam a Secretaria de Saúde a definir as áreas prioritárias de atuação, fortalecendo as estratégias de controle vetorial.
DADOS DA DENGUE
Desde o início do ano, 10.444 pessoas contraíram a dengue e 10 faleceram por complicações da doença. Outros 21.548 casos foram descartados e 63 estão em investigação, totalizando 32.055 notificações.
A cidade também confirmou 150 casos de chikungunya. Não há registro de zika vírus.
A Secretaria de Saúde segue mobilizada no enfrentamento ao Aedes aegypti. As ações incluem mutirões de limpeza, orientações, eliminação de criadouros, nebulização e aplicação de larvicidas em pontos estratégicos.
O apoio da população é fundamental para reduzir a proliferação do mosquito.