A velhice negra raramente ocupa o centro das narrativas visuais. Nesta exposição, pessoas negras com mais de 60 anos se revelam em fotografias de Rafaela Cândido, afirmando memória, afeto e invenção como força do presente.
Se a representatividade negra na arte ainda falta na infância, na juventude e na vida adulta, o que acontece com a velhice?
Dados do IBGE apontam que o Brasil está envelhecendo: para cada 100 jovens, há 55 idosos. Mesmo assim, pessoas negras são 53,6% da população e apenas 48% entre os idosos.
“quando eu me chamar saudade” nasce para protagonizar essas presenças e retrata pessoas negras 60+ que afirmam memória, afeto e invenção como força do agora.